Roberto Francisco dos Santos
Roberto Francisco dos Santos
Biografia
Roberto Francisco dos Santos, faleceu com 65 anos em 21/12/2017, foi filho único de Álvaro dos Santos(Falecido) e Elizabeth Furnan dos Santos. Nasceu dia 8 de abril de 1953 na Grande São Paulo e cresceu na região do Itaim Bibi, na Capital. Ficou por lá até os 7(sete) anos, depois foi morar na Freguesia do Ó. O pai era taxista e a mãe trabalhou como empregada doméstica e aposentou-se como governanta.
Roberto Francisco começou a trabalhar aos 13 anos em um escritório de contabilidade, foi office-boy no Othon Palace Hotel e atuou por mais de dez anos no setor de processamento de dados de bancos. Em 1974, realizou o sonho de infância: morar próximo à praia. A escolha por PRAIA GRANDE foi natural, já que, quando criança, passava feriados na cidade com a família.
Convidado a atuar como assessor do então vereador Alberto Mourão em 1986, Roberto Francisco foi seu auxiliar na tomada de decisões, conselheiro nos momentos difíceis de sua carreira política e, dedicando-se à causa pública em PRAIA GRANDE.
Viveu um profundo drama familiar com a doença de sua segunda esposa Acidália Barbosa Souza dos Santos, que faleceu de câncer. A traumática experiência fez com que passasse a dedicar especial atenção ao estudo dos problemas que afetam o setor de saúde pública. Deixou 4 filhas e 6 netos.
• LEALDADE
O prefeito Alberto Mourão destaca como uma das maiores qualidade de Roberto Francisco a lealdade, virtude que teve peso decisivo em sua escolha como candidato da coligação. O próprio Mourão conta que o convidou para trabalhar na prefeitura como chefe da manutenção escolar em 1989, quando ocupou o cargo de secretário de Educação. descontente com algumas decisões administrativas, Mourão resolveu se desligar da Prefeitura e comunicou a decisão ao grupo que trabalhava com ele. Muitos não quiseram acompanhá-lo e Roberto Francisco foi um dos únicos que se dispôs a entregar o cargo junto com Mourão. "Entrei com você, saio junto", disse Roberto sem vacilar.
Em 1992, foi coordenador da vitoriosa campanha de Mourão a prefeito.
Roberto Francisco assumiu então a chefia de Gabinete, tendo atuação decisiva na construção de uma relação e diálogo com os vereadores, criando a base de apoio na Câmara Municipal que possibilitou o processo de transformação da Cidade. Em 1998 assumiu a coordenação da campanha que fez de Mourão o primeiro deputado federal de PRAIA GRANDE, com a histórica marca de 122.734 votos, e foi para Brasilia ser seu chefe de gabinete. Esteve novamente na coordenação das campanhas de 2000 e 2004 que levaram Mourão de volta ao comando do Município, permanecendo na chefia de Gabinete. Desligou-se do cargo e aceitou a indicação de Mourão para concorrer à sua sucessão.
• DIGNIDADE
O exercício da cidadania acabou levando Roberto Francisco a entrar na vida pública, na decada de 80. Roberto Francisco assumiu a liderança de um grupo de moradores do Guilhermina (bairro em que morava na época), que não queria que uma praça fosse transformada em sede da associação do bairro. Levou 80 pessoas a Câmara Municipal.
No legislativo, Roberto Francisco procurou pelo presidente da Casa, que na época era Alberto Mourão, a quem já conhecia porque, quando fez sua casa, comprou o material de construção na loja dele. Mourão lembra o episódio: "nessa época ele já mostrava liderança na sociedade, mas não para ser contra alguém, e sim para achar um alternativa para aquilo que não prejudicasse a entidade nem a população. essa postura digna e construtiva me chamou a atenção", recorda. O movimento conseguiu seu objetivo: a praça não foi destruida e a sede da associação de bairro foi erguida em outro lugar. Dali nasceu uma admiração mutua entre Mourão e Roberto que nunca mais se desfez.
• TRABALHO
Com a perda do pai ainda quando era criança, Roberto Francisco assumiu cedo a responsabilidade de ajudar a sustentar a casa e a família. Começou a trabalhar com 13 anos, chegou a ter dois e até três empregos simultâneos para buscar uma melhor condição de vida.
Antes de se mudar para PRAIA GRANDE, atuou na implantação de Centros de Processamento de Dados (CPD) em vários núcleos pelo País.
Foram meses de viagens, passando pelo Rio de Janeiro, Ribeirão Preto e outras pequenas cidades do interior.
Com uma experiência profissional acumulada em três carteiras de trabalho e 36 anos de atividades, Roberto Francisco aposentou-se e dedicou a maior parte do seu tempo à causa pública.