Maria Clotilde Lopes Comitre Rigo, Profª
Maria Clotilde Lopes Comitre Rigo, Profª
Biografia
Nasceu na cidade de Olímpia – interior de São Paulo no dia 26/05/1946. Amava sua família composta por seu pai André Comitre, sua mãe Carmem Lopes Comitre e seus quatro irmãos, Dalmir (falecido), José Joaquim (o J), André e Soeli.
Seu pai, tinha fama de ser muito enérgico e perseverante, já sua mãe, era considerada dedicada e acolhedora.
Clotilde, quando criança era cheia de pose, o que talvez a levou, ainda adolescente, participar do concurso de Miss Primavera na cidade de Valparaíso, saindo deste vencedora para surpresa de todos, jovem tinha então 15 anos.
Seu irmão, o “J”, já era aluno do conhecido professor de Educação Física LAERT, o qual futuramente se tornaria esposo de Clotilde. Este, quando passava em frente a casa da família Comitre, já trocava olhares com Clotilde e ela com sua jovialidade, gritava feliz da janela: Professor! Professor!, chamando a atenção de Laert.
Sua vida escolar teve início na cidade de Pirajuí, interior paulista, recebeu educação muito religiosa e fascinante, talvez razões pelas quais tornaria esta jovem: PROFESSORA. Da 5ª série do E.F. até o 1º ano Normal, estudou em Valparaíso, casou-se com Laert, mudou-se para Mirandópolis onde terminou seus estudos. Iniciou ali sua carreira no Magistério, era uma apaixonada, lecionou por vários anos em escolas rurais, municipais e também no Mobral.
Esta cidade, ainda lhe traria muitas alegrias, pois nela constituiu uma família feliz, sólida e de entrega uns pelos outros. Seus três filhos, foram os grandes amores de sua vida : Laert Rigo Júnior ( geólogo ) , Fábio Comitre Rigo ( advogado) e Armando Di André Comitre Rigo (administrador de empresas) .
Em 21/01/1978, a família inteira fixou residência em Praia Grande, pois o professor Laert, seu esposo, que ministrava aulas de Educação Física, fora transferido para o município de São Vicente e logo depois para a munícipio de Praia Grande, onde permaneceu até a aposentadoria.
A professora Maria Clotilde conhecida pelo apelido carinhoso de “Tidinha” e também “Tia Clô”, do ano de 1979 a 1992 lecionou no primeiro grau das escolas estaduais em Cubatão, em São Vicente e na Praia Grande onde se aposentou, nessa época, acumulou a função de professora eventual em várias unidades da rede municipal e ainda encontrava tempo para dar continuidade em sua formação docente na Faculdade Dom Domênico em Guarujá, onde concluiu os cursos de Pedagogia, tendo direito a lecionar História da Educação, Sociologia, Didática e habilitação em Administração Escolar e ainda na formação específica do Magistério, aprofundou-se na área de Educação Infantil na escola “José Bonifácio” em Santos.
Amor pelo que fazia era visível a todos que conviveram com ela, mas com o nascimento dos netos Lucas e Letícia sua vida foi renovada, amava curtir e estar com esses dois pedacinhos de gente que tornavam ainda mais felizes e especiais seus dias.
Na tarde de 09/10/1997, a Tia Clô, recebeu uma ligação da Senhora Maruca Padim Mourão, ligação esta que deixou a todos apreensivos e ansiosos em saber o que havia acontecido para ser convocada para uma reunião. Ao chegar a hora, coração batendo a 1000 por hora, Tia Clô se emociona e fica agradecida pelo grande desafio que recebera: dirigir a escola “Drº Roberto Shoji”, no bairro Caieiras – Praia Grande, escola esta que entregou-se de corpo e alma e amou, até o fim de sua carreira docente em 02/11/2003, quando Deus a chamou para o descanso eterno, pois já havia cumprido seu valioso papel de esposa, mãe, avó, amiga, profissional da educação.
“Tia Clô” gostava muito do brinquedo CATAVENTO, adorava apreciar a flor de Girassol, amava tartarugas, gostava muito do interior paulista, e tinha como sonho se aposentar e voltar para Serra Negra (interior querido), seu gosto musical era bem eclético, porém o que mais ouvia : o REI Roberto Carlos e em especial “COMO É GRANDE O MEU AMOR POR VOCÊ”, gostava muito de comer, ah! Gostava mesmo, viajar era seu hobbie, as malas até “pulavam” quando ela se preparava para o próximo passeio, mas o que ela gostava mesmo era estar com seus netos queridos Lucas e Letícia.
“Quando o vento das mudanças chegar, não construa abrigos, construa cataventos” (Claus Maller).