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• PG participa de debate sobre proibição do uso do celular nas escolas no A Região em Pauta

Publicado em 27/02/2025 - por DANIEL ELIAS MTB: 59.233

Debater como alunos, escolas e professores se adaptam à nova Lei Federal de nº. 15.100 de 2025, que versa sobre a proibição do uso do celular dentro das unidades de ensino. Este foi o objetivo do primeiro encontro do projeto A Região em Pauta, organizado pelo Grupo A Tribuna. O responsável pela EM Profª Isabel Figueroa Bréfere, situada no Bairro Aviação, Carlos Leonardo Borges da Silva, foi o representante praia-grandense nas rodas de conversas.

Silva participou do primeiro dos dois painéis realizados durante o encontro que ocorreu na segunda-feira (24), no auditório do Grupo Tribuna, em Santos. O praia-grandense teve a companhia da chefe da Supervisão de Ensino da Secretaria de Educação de Santos, Joana Costal, e os estudantes Alice Maria de Oliveira dos Santos, Pedro Henrique de Lima Silva e Larissa Rodrigues, todos do Ensino Médio de São Vicente. Também estiveram presentes as estudantes Laís Letícia Lima Silva, Nicoly Marshall de Jesus e Mkaellye Gama Santos, do Ensino Fundamental de Santos.

Praia Grande segue o que determina a legislação federal. O uso de aparelhos eletrônicos é proibido nas salas de aula, recreio e demais intervalos escolares. Os equipamentos só podem ser utilizados para fins pedagógicos, de saúde, acessibilidade e inclusão de alunos. Desta forma, os estudantes que levam o celular para a unidade de ensino precisam desligá-lo e guardá-lo dentro da mochila. "Trata-se de uma fase de adaptação. A lei vem para orientar os alunos e proibir os excessos", destacou o responsável pela EM Isabel Figueroa.

Entre os pontos debatidos durante o painel, o protagonismo do celular durante o período de pandemia foi ressaltado. Por quase dois anos, alunos e professores garantiram a continuidade no processo de ensino-aprendizagem de forma remota por meio deste dispositivo móvel. Com a retomada das aulas presenciais, este equipamento também passou a fazer parte da rotina das unidades de ensino.

Apesar deste protagonismo, outros dispositivos podem exercer essa função pedagógica. Em Praia Grande, por exemplo, as unidades de ensino contam com tablets e Chromebooks para serem utilizados em sala de aula com a orientação dos professores, bem como com lousas digitais e redes Wi-Fi. "A tecnologia continua sendo uma ferramenta necessária para o aprendizado. Nas escolas municipais existem ferramentas mais específicas para esse objetivo", completou Silva.

Processo - A Seduc adota medidas pedagógicas necessárias para conscientizar os alunos sobre o respeito à nova legislação. As escolas colocaram cartazes em pontos estratégicos com o objetivo de orientar estudantes e responsáveis legais. Os professores também foram instruídos a conversarem sobre a temática em sala de aula. Nas redes sociais, a Administração Municipal já fez divulgações com a finalidade de informar os munícipes da Cidade.

A proibição do uso do celular traz benefícios para o processo de aprendizado dos alunos, entre eles, reduz a distração em sala de aula e a concorrência com atividades pedagógicas. Outro ponto está no combate ao uso indevido de dispositivos nas escolas, diminuindo a exposição a conteúdos inadequados. Além disso, essas medidas incentivam o desenvolvimento de interações interpessoais mais saudáveis entre os estudantes, promovendo um ambiente escolar mais colaborativo e inclusivo.

Os professores já sabem como proceder em caso de o estudante não atender à orientação. Na primeira vez, o docente chamará a atenção do mesmo e pedirá para que o aparelho seja colocado novamente dentro da mochila. Em caso de reincidência, o aluno será encaminhado para a direção, que reter o aparelho celular e só entregará o dispositivo móvel nas mãos dos pais ou responsáveis. Em último caso, se a reincidência for constante e a orientação ao aluno e pais/responsáveis não tiver surtido o efeito devido, a direção acionará o Conselho Tutelar

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